
Responsáveis pelos alunos afirmaram que o criminoso invadiu uma sala do nono anoFoto: EFE
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), divulgou nota em que se diz perplexo com o assassinato de 12 crianças em uma escola do Rio de Janeiro nesta quinta-feira. Ele também propôs uma reflexão sobre a violência e a venda de armas de fogo no País. As informações são da Agência Senado.
"Em nome do Senado Federal quero expressar minha tristeza e perplexidade pela tragédia que vitimou crianças em sua escola no Rio de Janeiro. O sangue de meninas e meninos atingidos por um desequilibrado deve nos fazer meditar sobre o imenso problema da violência e especialmente examinar os resultados do plebiscito que aprovou a venda de armas de fogo, instrumento do crime", diz a nota.
Atentado
Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.
Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava pelo menos 10 dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.
Wellington atirou em duas pessoas ainda fora da escola e entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo
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Dólar recua mais uma vez e fecha a
semana em queda de mais de 2%
Moeda norte-americana caiu 0,63%, a R$ 1,574 na venda.
No ano, desvalorização do dólar atinge 5,52%.
O dólar fechou em queda mais uma vez nesta sexta-feira, vendida a R$ 1,574 pela primeira vez em mais de dois anos e meio, em um dia de desvalorização global da moeda norte-americana.
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A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 1,572 na compra e a R$ 1,574 na venda, em queda de 0,63%.
Só esta semana, o dólar acumula queda de 2,36%. Em abril, a desvalorização é de 3,49% e, no ano, a queda atinge 5,52%.
Mais uma vez, esta é a menor cotação desde agosto de 2008, quando a moeda fechou a R$ 1,562 no dia 4.
Enquanto o mercado à vista fechava no Brasil, o dólar tinha baixa de 0,69% em relação a uma cesta com as principais moedas . O euro se destacava, com alta de quase 1%, para o maior nível em 15 meses.
De acordo com analistas no exterior, a queda do dólar acontecia em função da perspectiva de aumento do diferencial de juros entre Europa e Estados Unidos. A indefinição sobre o Orçamento norte-americano, que ameaça paralisar o governo a partir da semana que vem, também pesava sobre os negócios.
A influência do mercado externo se somou à tendência que já se via no Brasil por causa da expressiva entrada de capitais.
O dólar tem caído de forma intensa desde a semana passada, com a percepção de que o governo já não tem medidas suficientes para limitar a entrada de capitais no país. Opções mais drásticas, como disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não devem ser adotadas para não brecar investimentos.
"Podemos esperar outra rodada de mais apreciação do real, pois o mercado de câmbio está se convencendo de que a autoridade monetária, no caso o BC, não sugere estar propensa a 'endurecer' o jogo e intervir firmemente", escreveu Sidnei Nehme, diretor-executivo da corretora NGO, em nota.
Nesta sexta-feira, o BC fez um leilão de compra de dólares a termo, com liquidação em 3 de maio, e duas operações no mercado à vista. Analistas avaliam que o governo passou a encarar a queda do dólar como uma ferramenta auxiliar no combate à inflação, que já ameaça ficar acima da meta.
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